terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Aconchego.


Nos versos de Antônio, um pouco nós. Nas canções de Clarice, a loucura saudável do meu amor. Perdi a conta de quantas vezes escrevi a primeira frase e apaguei, talvez eu saiba bem como tudo começou, eu sempre soube dos frutos deste amor e o futuro é mais além, mas que este encontro precisava acontecer nesta vida.



Ainda não sei o que me cabe, nem o tamanho; Desde que eu caiba em teu coração e dele possa fazer um lar, me basta. Faço deste amor aconchego, chego sem data, nem hora de partir, resolvi ficar.

domingo, 15 de setembro de 2013

Arranha céu.



Sensação de abandono, angustiadamente boa.  Desde que me deixei pude enxergar nos meus escombros a chance de me reconstruir, de repintar minhas paredes, de me recriar numa nova forma. Comecei sem pressa, meu terreno está em obras, e no lugar de tijolos frios, encontrei as vigas de um novo amor, daqueles que te fortalecem, te põe de pé, porque é erguido que a gente sustenta. Amor é o nome que alguém deu e eu nem sei o que quer dizer.

Abandonei mágoas, mas não as esqueci, abandonei o orgulho, ainda que possa me ferir novamente, a gente nunca sabe como, nem quando vai se ferir, doer faz parte. Quase me esqueci de lembrar do que devo esquecer, e isto também é abandono. Dar adeus a si mesmo é tão estranho, olhar-se de fora e não conseguir mais se enxergar de frente ao espelho, não porque tornastes invisível, apenas porque ele não reflete mais quem agora está ali.

Jogar fora tudo que já cumpriu seu papel e não servirá a mais ninguém. Deixar ir, só o que não quis ficar, do contrário, jogar fora mesmo! Matéria morta à gente recicla, e eu estou viva! Bem viva! Meu canteiro cheio de ferramentas e muitas delas eu não faço ideia para quê servem, mas servem a algum propósito, eu sei. É com muito labor que se constrói arranha céus, eles estão no topo, mais perto de Deus, longe de toda negatividade, prefiro imaginar.

E sigo tentando, me abandonando, partindo sem dar adeus ao que me deixou, são as portas e janelas que necessitam estar abertas para toda sorte e todo amor entrar. Da minha tela sinto o cheiro no vento, sinto acordar, linhas a escrever do novo amor que chegou.



segunda-feira, 3 de junho de 2013

Duas.


Eram 9h da manha de um domingo como qualquer outro domingo, quando decidi rodar todas as floriculturas da cidade e comprar um buque tão lindo quanto o olhar do seu destino.
Depois de bater a porta de todas da cidade e encontra-las fechadas, quando já murcha dentro do carro passando pela praça, vi de longe que agora tinha um moço, um vendedor de flores dentro daquela floricultura que há minutos estava trancada, e enchia meu dia de esperança.
Ainda ofegante, pedi a ele um buque, o mais lindo! Assustado, ele me disse que não tinha mais flores, e estava ali pegando alguma coisa que esqueceu... Mas, virou-se e disse “só tenho este arranjo”, e ali, pronto, como num filme um único arranjo com duas orquídeas, lindo como este sentimento desassossegado que habita meu coração e me perturba o pensamento.

Coragem! Hora de bater a porta (inclusive de baterem com a porta na minha cara, rs!) e sem muito falar, entregar as flores tão belas quanto o seu destino, mas eram 10h de um domingo comum, e aos domingos pode levantar tarde. Outro olhar me recebeu a porta, assustado... E um trocinho fofo de nariz gelado se pendurando em meu tênis sujo, interrompido pelo “que lindas! Pó deixar que eu entrego”, e os três patetas dentro do carro me esperando, sorrindo e cantando aquela cena de novela que agora lhes era tão real.

Que emoção não falte! Senti como há algum tempo não me sentia: A pessoa mais romântica desta cidade. Como diria uma boa amiga, parafraseando Vander Lee “Românticos são loucos...”

Ai de mim se eu me apaixonar, se? Rs’ Aiai...


sábado, 13 de abril de 2013

Tempo.

"Sucessão de dias idênticos, dos anos, que sempre trazem as mesmas quatro estações", ou seja este ciclo da vida sempre foi um erro.

O que é o tempo? 

O detentor de tudo aquilo que ainda não sei se virá, acontecerá, ou se realizará. 

Por ser tão tirano, está fadado a não saborear da surpresa, apenas vê-la, quando boa, nos fazer escandalosamente felizes.



terça-feira, 2 de abril de 2013

Alexandria.



O poder sobre todas as coisas.


É esta a minha leitura sobre Alexandria: Homens abusando da fé, do uso de interpretações para o seu próprio benefício em resultado o exacerbado derramamento de sangue.


Deus em sua magnitude, claro sob minha interpretação, os repele como carrapatos. Como em sua infinita sabedoria ao criar tão ampla e bela natureza estaria de acordo com tanta barbárie? Eu não acredito.

Contestar o quê ou no que cremos é parte da sabedoria, pra que valha a pena aquilo em que se acredita! Afinal, é o conhecimento que liberta. Desde os primórdios é a intolerância, a falta de respeito que ceifa vidas.

Homens vestidos em nome de um deus que só existe em sua própria arrogância e mesquinhez, oprimem as minorias. Há séculos disseminam o mal em nome de um deus, que nunca foi, nem será o meu Deus.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Silêncio.


Não, não tente entender
É que o amor resolveu me acordar
Não, não vou te atender
É madrugada.
Não, não queira arrancar
Tanta falta é o que ficou
Beijos e abraços em sonhos.
Os livros que ainda não li
E uma saudade que não passou
Sei do tempo...
Vai me deixa aqui
Não perturba o meu silencio
Sei do tempo,
É que eu preciso me encontrar.
Aaaa!
No meu lugar
No meu silencio
Sei do tempo,
É que eu preciso me encontrar.

Com Flora Benoliel.

sexta-feira, 8 de março de 2013

08 de Março.


Da série, "sentimentos" demagogos e falta de uma reflexão mínima sobre a violência contra nós, mulheres: 

O dia 08 de Março é apenas um registro da luta, quanto ao reconhecimento... Bom, hoje pintamos um quadro político diferente? Sim, em partes. Quando pauta-se nas redes a violência contra mulheres, expõem imagens da violência física e apenas. E os termos baixos usados para ferir a alma? O ódio mascarado pelas provocações de torcidas rivais, eu me pergunto: #chupanãoseioque, chupar é colocar um objeto na boca e massagear com a língua? (confere dicionário?), diante da conotação sexual da expressão quem vai dizer que é ruim? Que não gosta? Eu falei, me poupe! Isto é só uma parte das tantas coisinhas que vejo/ouço/leio (infelizmente) o tempo todo.

Moças não podem beber demais nas festas porque os moços não as respeitam, não respeitam seus corpos! Olha que eles são propriedade nossa. Ter um parceiro(a) implica fazer sexo sempre que o outro tem vontade, sabe porquê? "Quem não acha em casa vai buscar na rua. É preciso se garantir", é claro! Pais ensinam as meninas a se comportarem como meninas desde cedo, que tenham atenção ao tamanho das suas saias/vestidos/decotes, mães criando seus meninos como "vegetativos reprodutores sexuais", tarefas de casa? Coisa de mulher! Refletir sobre as colocações da sociedade, custa só o tempo. Sinto orgulho da força de Maria da Penha que optou pela luta! O dia 08 de Março é todo dia!

E por graça de Deus é uma das datas mias importantes do ano para mim e a minha linhagem: Nasceu nesta data minha vó Constância, uma senhora que em sua infinita sabedoria não corresponde ao índice da sua baixa escolaridade. Eu te amo muito vó. ;)

Um dia das mulheres reflexivo moças!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Em construção...

Tenho paixão instantânea por pessoas que falam com doçura no olhar. 
...

Vai doer um pouquinho, pode até doer um poucão, mas depois vai fortalecer tanto que uma tropa de choque espancando não fará desistir do que a alma acredita.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Voltar atrás.

Quando lembranças vem muito a tona é sinal de que o presente não está superando o que ali atrás ficou.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Valeu a pena!




Nosso show deixou na boca um sabor de tanta emoção junta, que se eu tentasse descrever calejaria os dedos, mas posso especificar as coisas e farei. Agradeço primeiro aos reclamões que tocam comigo, que suportam meus ataques de selvageria dentro do estúdio e fora também. “Não existe no mundo uma banda melhor que a nossa”, agradeço a Boyzinho por ser tão prestativo sempre, a Edcarlos por ter cuidado de tudo com maestria. 

Agradeço a Vadinha Moura que desta vez por motivos de força maior não pôde estar presente fisicamente, mas nos auxiliou de longe, antes, durante e depois do som, meu amigo Dhema Alexandrino que segurou a onda nos bilhetes, a Sika Silva toda bonitona na portaria, aos amigos que chegaram junto ali na hora não é Ramon, Eliade e Milane? Agradeço ao Armazém (Marshal) pela parceria, assim como a Dj Maximo também, participação de Pablício Pablues, o show fofo da Eu e Sofia, a discotecagem da Gruta Sound System, meu amigo Kaiú Damasceno que deu show no nosso material gráfico, aos fotógrafos Juliano Sarraf Taron, Ronaldo Costa, Juliano Nunes (mestre de cerimônia), Torlony, a minha confidente (implicante) Fernanda Maia, agradeço a tod@s os meus amigos! Lembro que assim que acabou o som um deles buzinou no meu ouvido “Vá atender os fãs porque eu não seu fã, sou seu amigo!”, achei muito engraçado, mas só pra esclarecer, não tenho fãs, tenho família! Se o palco é a casa, o público só pode ser a família, assim me ensinou Maria Lidiane. Mas como nada na vida é perfeito, percebi algumas falhas que serão corrigidas breve e no próximo show mais uma superação. 

Afinal, o que é o verdadeiro artista senão um acúmulo de emoções e superações diárias? Estamos falando da vida, e a vida é o bem mais valioso que se pode ter. Faço valer a pena e indico: Façam valer a pena! Mas façam de verdade! Sejam de verdade!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Amor em tudo!


Amor em tudo aquilo que acredito.
Amor em tudo que proponho.
Amor em tudo que executo.
Amor em tudo que fui, sou, somos.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Show "Hermaníacos"



Uma breve história sobre o show “Hermaníacos”



Quem já foi num show da Banda Lais e os Martinis percebeu que uma de suas influências é a Banda Los Hermanos. A influência do rock londrino nas guitarras, os ritmos latinos, letras poéticas fizeram dos quatro moços sulistas, ídolos da geração Coca Cola.

”Depois de alguns shows e o número de pedidos de canções dos caras, tive a real sensação de que existem milhares de fãs mesmo. Fiquei pensando nos tributos que uma galera faz a bandas que curtem depois que um integrante por ventura vem a falecer e talz, preferi tocar num show só as músicas dos caras antes de qualquer desfeche negativo. Eu curto muito Los e penso que se tivéssemos um número maior de jovens ouvindo este tipo de som, o pensar, o olhar e ouvidos críticos seriam outros. Não, não os considero o suprassumo da nova música brasileira, entendo Los Hermanos como uma banda de caras bem instruídos, sensíveis e muito, mas muito criativos.” - Lais Martins (vocalista da banda Lais e os Martinis)

Eis que surge a ideia de fazer um show pra todo mundo cantar junto, sem a pretensão de um tributo, é plugar os instrumentos e por emoção pra fora, sendo assim, convidamos a turma da Eu e Sofia para engrossar o caldo da felicidade. Trilhando o caminho do Rock, a Banda Eu e Sofia  destaca-se no cenário alternativo Camaçariense como uma grande revelação de talentos juvenis. Composições próprias, letras doces, voz suave e guitarras frenéticas são os genes da turma. Temos encontro marcado Domingo, dia 24/02/2013 no Armazém Camaçari a partir das 18h, no show “Hermaníacos”.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Bomba.

Sonhos
não deveriam
tirar o sono, 
não deveriam 
nos atordoar, 
não deveriam 
nos cansar, 
não deveriam!
Pelo visto, 
sonhos tem a 
força de sua
própria vontade.

Ebulição constante 

numa alma inquieta, 
que sufoca palavras 
não ditas.
Sorte é não sentir
na pele o suor, 
no corpo o tremor
de ser sua própria
bomba relógio.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

P l a n o s.



Morro,
Pedacinho a cada dia
Pelos planos feitos 
Agora desfeitos, 
Por tanto amor aqui 
No meu peito, 
Sem ter a quem doar.
Entendo tudo, entretanto 
Não sei como fazer, 
Não sei o que fazer!
Não consigo arrancar
Daqui, de mim,
Ainda há esperança, 
E não é pra ter.
Tudo dói,
Ainda amo tanto!
Basta olhar nos olhos, 
Aqueles olhos...
Sacolejar por dentro 
Incontrolavelmente, 
Involuntariamente.
Porque esta febre não passa?
Há de passar!

Passou.

Construção.

Espero,
Desespero, o relógio
Marca um tempo só,
Solidão não há,
Melancolia, talvez!
Fio a fio tece a
Espera.

Febris,

Doentes, entorpecidos 
Inertes e a mercê,
Dos fatos, dos atos,
Desta singela
Ignorância.

(...)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Apple.





Partindo uma maçã, comecei a atentar que na geladeira sempre tem maçãs, e que meus avós gostam muito de maçãs, achei engraçado. Como eu nunca reparei isto? No ano de 2011 sofri com um terrível problema na garganta, fiz uma série de exames, identificamos o problema e com alguns remédios relativamente fortes passou a rouquidão, a partir dali iniciaria outro ciclo da minha vida. Sessões e mais sessões com a fono para evitar o desgaste vocal, o uso incorreto da voz falada. Segui no primeiro mês, no segundo voltei a uma rotina inadequada pra quem usa a voz como instrumento, noites mal dormidas, fala excessiva, abuso do álcool e outras drogas, a ex da fumante passiva que me tornei, e não fumo que fique claro, mas muitos dos meus amigos sim, portanto eu era uma fumante passiva. Resultado, nos finais de semana saíamos, bebíamos o mundo, cantarolávamos madrugadas inteiras, todos! Porém só eu acordava com a garganta completamente tapada, uma sensação horrível. No começo antinflamatórios, depois antibióticos e eu não satisfeita, insistia. Durante a semana tomava remédio, no fim de semana pintava o mesmo quadro que possivelmente na segunda me acordaria adoecida, até que no começo de 2012 já com as amídalas extremamente inflamadas, acordei sufocada tamanho o inchaço na garganta, porque o antibiótico usado já não fazia efeito. Fui ao posto de saúde em Arembepe de madrugada, onde fui muito bem atendida, inclusive sem a carteira de identidade que eu tinha esquecido em casa, no entanto o antibiótico receitado como estava fora dos padrões, não tinha no posto. Onde encontrar uma farmácia quase 2h da manhã? No aeroporto. Chegando lá, a dor cada vez mais insuportável, vi o Hospital Aeroporto, pensei: Minha chance de aliviar essa agonia, medicamento intravenoso, meia horinha não sinto mais nada. Quem disse? Entrei com um aspecto de morta viva, e a atendente, delicada que só ela, veio quando quis! Quem me acompanhava explicou que havíamos esquecido o RG, mas que tinham outros documentos, inclusive que se eu fosse atendida ela poderia ir pegar o RG em casa e coisa e tal, a moça muito compadecida disse: - Senhora desculpe, mas o convênio pede que escanei o RG e encaminhe. Bom, xinguei até as gerações futuras dela, a garganta tapada, dolorida não era a dela não é? Compramos o medicamento e voltamos pra casa. Dias passando e nada das amídalas diminuírem, esperei uma semana e voltei no HSH, já conhecia quase todos os plantonistas mesmo, só que dessa vez usei dos genes de meu pai e com a educação de um tiranossauro Rex, impus ao médico uma avaliação digna, porque a merda da minha garganta estava com uma bactéria incurável só pode! Rapidinho, ele olhou até minhas cutículas e me receitou uma bomba! Uma mistura de antibióticos, caríssimo! Resolveu. Na outra semana voltei na otorrino, e o problema anterior estava bem melhor, mas teria que voltar ao tratamento com a fono, diminuir bebidas, cuidar da alimentação, beber muita água, enfim... Volto eu lá e uma das partes do tratamento? Comer maçã! Mas porque maçã? Não gosto de maçã, pode ser melancia? Não, tem que ser maçã! Maçã é adstringente, “limpa o trato vocal e sua mastigação exercita a musculatura responsável pela articulação das palavras”*. Pronto, começou ali o tormento. Eu já me sentia com cara de maçã. Passado o tempo, gradativamente fui abandonando os vícios, melhorei da rouquidão, nunca mais soube o que é sentir um arranhão na garganta. Hoje abro a geladeira e reparo que tem bastante maçãs, porque minha vovó gosta muito, percebi também que misturaram uma bebida (alcoólica) com maçã e está fazendo um mega sucesso, ainda que eu prefira um schweppes citrus, gelado!

* Quem quiser saber um pouco mais: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?545

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

15.01


Você conhece a pessoa, detesta a pessoa, torna-se o melhor amigo dessa pessoa, a vida segue em rumos distintos e você quase não vê essa pessoa. Daí o destino, tranquilo e infalível, vem cumprir com seu papel, te esbarra na frente desta pessoa que te abraça e o coraçãozinho dispara, quer involuntariamente pular pra fora do peito e gritar aos quatro cantos do universo o quanto você ama esta pessoa, e que por favor ele não suma nunca mais da sua vida. 

Carta ao homem da minha vida. 

Ps.Eu te amo 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Arredia.




Tenho a impressão de viver por um fio e tudo o mais na minha vida sinto assim também. Não que eu não tenha apreço pelo estável, acontece que minha alma é desassossegada e, por isto mesmo cospe tudo muito que é "perfeitinho". Minha alma arredia, é por natureza inconformada.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

01.01.13



Consegui passar a noite sem beber o suficiente para anestesiar qualquer ansiedade. Não sei se estou envelhecendo rápido demais, ou se nunca fiz parte da "gandaia juvenil" que na boa, nunca me encheu os olhos. Dois mil e 13 amanheceu com nuvens encobrindo o sol, ainda assim ele estava lá, forte, quente e pontual. Baseando minhas expectativas nisto, nuvens existirão sempre, minha força, temperatura e momento é que devem nortear o caminho. Determinei algumas coisas na minha vida, dentre elas, escolher porque e pelo quê me sentir triste, para que isto não vire rotina. Quero mais dias felizes, isto é o que mais importa. A partir de agora nada me fará o mínimo mal estar que seja, quero mais sinceridade, mais coisas verdadeiras perto de mim. Do contrário, nada será permitido em meus dias.