segunda-feira, 12 de julho de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Madrugada.




Madrugada, o desejo rouba-me o sono.
Suas mãos delicadas entrelaçam meu tato,
Imagino-as percorrendo outros espaços.
O que este moço quer mim, tirando-me o sossego
Ocupando minha vida desta forma assim?
Quieto, silencioso, queimando... Dentro de mim.
O céu no inferno, acolhendo meu corpo em teus braços fortes,
Horas à perder... Emaranhados, os nossos corpos.
Teu cheiro, meu suspiro incontido, toma-me sem apego, sem pudor!
Parta e reparta-me, sou tua.
Discreta, profana, na tela as cores duma menina,
Que em tua composição revelas mulher.