quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A vida é cheia de graça.


Gasto horas olhando teu retrato.
Tenho profunda estima por sua fala, pois,
Quando você fala, responde cada interrogação
Chata que faz palpitar meu coração.
Tenho apreço por tua pele, o cheiro do teu cabelo,
O olhar vivo, às vezes me diz muito, às vezes não diz nada.
É tanto riso achado, perdido...
A vida é mesmo cheia de graça!
Quando mais desprevenido se está, o amor,
Arteiro como só ele é (e sabe ser), te apresenta
Com um cachecol no pescoço,
Sob a luz do foyer de um teatro misterioso,
O que te faz repensar uma vida inteira.
Alguns minutos de conversa já não são mais suficientes.
Minutos passam a ser horas, horas passam a ser dias,
Dias passam a ser meses, então perde- se a noção do tempo. 
A não ser do tempo que passamos longe,
Ah, este aparenta não ter fim!
Agora que minha alma embriagada de poesia está,
Nem lembro mais quem amei, ou em quantas partes
Foi partido o meu coração antes do meu bem chegar.
Não porque de fato tenha esquecido, não sofro de amnésia o suficiente para isto.
E sim, porque meu coração já não faz questão de lembrar.

Escrevi em tantas linhas o que Zélia, com imensurável primor sintetizou, a tua existência na minha.
Disse-lhe: “- Por que em tão pouco tempo, faz tanto tempo que eu te queria?”


Lais Martins, 25.01.2012, 03:20 da manhã.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Recordações.

A vida é assim, um punhado de coisas que torna-se-ão recordações boas, outras nem tanto, mas, nos faz ser quem somos.