Não me lembro de responder a nenhum caderninho com esses questionários, mas lembro de ficar lendo as respostas dos outros hahaha.
Sete coisas que tenho que fazer antes de morrer:
- saltar de para - quedas
- mergulhar com tubarões
- resolver questões mal resolvidas
- compor um sucesso
- tocar (bem!) piano
- casar
- ter filhos
Sete coisas que eu mais digo:
- desgraça!
- velho
- manhêêê
- psiu = Clarinha , pois é chamo ela de meu psiu.
- delicia
- na moral
- falou
Sete coisas que eu faço bem:
- escuto musica
- beijo
- dou muita risada
- escrevo
- hehe...
- detalhar
- presentear
Sete defeitos meus:
- orgulhosa
- possessiva
- ansiosa
- impulsiva
- implicante
- chata
- rancorosa
Sete coisas que eu amo:
- minha cama
- meu travesseiro
- meu edredom
- música
- minhas criações
- banho
- dormir
Sete qualidades minhas:
- criativa
- discreta
- astuta
- sensível
- generosa
- humilde, aham
- modesta, claro!
Sete pessoas que vão responder a isso:
- n
- ã
- o
- s
- e
- i
- .
Beijo, Peixonauta.
sábado, 11 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Psiu!
Porre.
Dor de cabeça.
Insônia.
Silêncio.
Madrugada.
Matt Nathason.
Fone de ouvido.
Texto.
Bebê dormindo.
Psiu!
Clarinha está sonhando.
Dor de cabeça.
Insônia.
Silêncio.
Madrugada.
Matt Nathason.
Fone de ouvido.
Texto.
Bebê dormindo.
Psiu!
Clarinha está sonhando.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Refletindo - Parte III
Estes meus dias enfermos andam me rendendo cada reflexão, que coisa?! Quem me conhece um pouquinho sabe o quanto sou louca por desenho animado, e que com a chegada de Clarinha (minha irmã mais nova) parei mais em casa; prefiro gastar meu tempo com ela assistindo Discovery Kids. Tenho os meus favoritos é claro, e ela os dela mas, Sid o cientista e Os Backyardigans a gente tem em comum favoritismo. De qualquer forma, a gente não briga, até por que, do jeito que Clara anda se comportando ultimamente, se eu ousar implicar, vixe! Melhor eu respeitar os direitos de uma bebê cheia de opiniões fortes. Numa manhã dessas, comecei a atentar para alguns detalhes que, sem quê nem para quê me deixaram intrigada. Acho aquele Sid, o cientista um fofo! Uma criança curiosa, um menino bem educado, atencioso, ah! Adoro ele. E a vovó?! Que figuraaaça! Uma senhora com idade já avançada que dirigi, e bem viu, descolada e super conectada ao mundo virtual. Na escola, Sid tem lá seus amigos,e dentre eles, Geraldo: um menino cor de rosa. Rosa! Isso não é o máximo?!
(Sid, o cientista)
Tem também Os Backyardigans, me amarro neles! Pablo então, cheio de charme, todo tirado a dançarino profissional, ele e a Uniqua que por sinal é muito graciosa. Como animais de espécies distintas podem ser tão amigos a ponto de lancharem juntos todos os dias após suas aventuras no quintal?! Pablo é um pingüim de cor azul, Tyrone um alce de cor abóbora, Austin um canguru de cor roxa, Tasha um hipopótamo fêmea de cor amarela, Uniqua é uma uniqua (?) rosa com manchinhas pelo corpo, eles conseguem se divertir tanto e não dão a mínima para as ‘diferenças’ que os cercam, enquanto os ditos animais racionais se distinguem por classes sociais, pelo tom de suas peles, por seus sobrenomes, quanta racionalidade.
(Os Backyardigans)
Acho melhor mesmo passar mais horas com Clarinha no braço, plantando em seu coraçãozinho a arte de amar a si mesma, assim como, o próximo, respeitando-o imparcialmente.
(Sid, o cientista)
Tem também Os Backyardigans, me amarro neles! Pablo então, cheio de charme, todo tirado a dançarino profissional, ele e a Uniqua que por sinal é muito graciosa. Como animais de espécies distintas podem ser tão amigos a ponto de lancharem juntos todos os dias após suas aventuras no quintal?! Pablo é um pingüim de cor azul, Tyrone um alce de cor abóbora, Austin um canguru de cor roxa, Tasha um hipopótamo fêmea de cor amarela, Uniqua é uma uniqua (?) rosa com manchinhas pelo corpo, eles conseguem se divertir tanto e não dão a mínima para as ‘diferenças’ que os cercam, enquanto os ditos animais racionais se distinguem por classes sociais, pelo tom de suas peles, por seus sobrenomes, quanta racionalidade.
(Os Backyardigans)
Acho melhor mesmo passar mais horas com Clarinha no braço, plantando em seu coraçãozinho a arte de amar a si mesma, assim como, o próximo, respeitando-o imparcialmente.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Captura.
Sim!
Eles gravam, postam e depois me guardam em seus computadores, emails, pen drives, cartões de memória. Eu que nunca posso assistir-me ao vivo, por eles sou assistida o tempo todo em suas capturas vídeográficas, movimentos, pausa, retrato.
Eles gravam, postam e depois me guardam em seus computadores, emails, pen drives, cartões de memória. Eu que nunca posso assistir-me ao vivo, por eles sou assistida o tempo todo em suas capturas vídeográficas, movimentos, pausa, retrato.
sábado, 6 de novembro de 2010
Música na Varanda.
O projeto “Música na Varanda” foi pensado e idealizado no intuito de ampliar e abrir espaço para os artistas Camaçarienses.
Nesta primeira temporada do projeto, o show da talentosa cantora camaçariense Laís Martins que vem, há algum tempo conquistando seu público com sua música, talento e identidade própria.
Fazendo parte de uma nova geração de artistas do município de Camaçari com uma etnia sonora e com o conceito: “música boa sem rótulos” mais madura e, com certeza mais criativa, juntou-se a músicos da melhor qualidade e formou a banda "Laís e os Martinis" que, em Novembro, alegrara as noites de sábado e à cada apresentação Laís receberá um artista como convidado.
Horário: 21h
Couvert: R$ 5,00 por pessoa.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
... pá furada.
Esvaziei em lágrimas toda a dor, toda a saudade de quem foi para não mais voltar. Numa conversa de botas batidas, eu me vi tão vulnerável, tão sentimental, tão canalha. Fui perdendo o apreço por minhas próprias conquistas, e que a honra seja dada a mim! Troco pernas com um alguém que nem sei o nome, me visto sacana pra ter, desfeito o ato, o laço, desato fácil como numa troca de roupa íntima e acentue a parte íntima. Leio tanto, sinto não alcançar a cultura dos deuses, distraio o pensamento, qualquer lembrança feliz e/ou infeliz lembrança. Shows lindos como o do Los Hermanos e do Carlinhos Brown, cravando em meu peito punhais exóticos, eu diria experiências transcendentais; enquanto o primeiro conectou-me a uma equalização emocional límpida, apertada, minha e apenas minha... O segundo por sua vez, atravessou uma adaga em minha garganta, mantenho um silêncio incomum desde então, leia-se: desta vez, a palavra escrita parece ter mais aconchego em meus dedos. Não que a oralidade seja um bicho de sete cabeças, nem é, já manter o equilíbrio é tarefa árdua para uma libriana de quota primaveril modesta. Monto e desmonto caricaturas, um sonho: estar livre no final, se é que a estrada tem fim. Conheço e desconheço as formas, os temas, os dilemas tão necessários quanto às dúvidas, as angústias. Pondo meu sapato novo vou passear sozinha, aponto pra fé, remo contra maré de bobeira, ou besteira qualquer. Parece que a poesia andou chovendo em minha horta, parece.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
No escuro.
Bahia de todos os santos, encantos e embarcações.
Do alto assistíamos o encontro da lua com o mar, tão linda pintura.
Travessuras em noite de lua...
No escuro, no chão... a sala escura.
Vibrações sonoras daqueles que amam em noite de lua,
Sob os lençóis duma madrugada silenciosa.
Do alto assistíamos o encontro da lua com o mar, tão linda pintura.
Travessuras em noite de lua...
No escuro, no chão... a sala escura.
Vibrações sonoras daqueles que amam em noite de lua,
Sob os lençóis duma madrugada silenciosa.
domingo, 26 de setembro de 2010
Leve.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Silenciosamente.
Eu gostaria de não sentir, eu realmente gostaria. Sentir saudade, cheiro de abacate, couve-flor. Sentir como se faltasse algo que de fato não me falta, se antes não existia como agora pode ser indispensável? Seria mesmo? Sentir-me forte, às vezes, o tempo todo não dá. É pesado. Frente à minha condição humana eu sinto, sinto saudade dos cheiros, das flores, do que falta e me faz falta. Sinto por não ter domínio sempre, e em meu silencio calar. Silencioso é meu coração.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Olhar atento.
... e ele gosta de observar você
disse que não gosta de você pra banho
que tem medo de se afogar em você
ele devia arriscar mais...
ou entao usar uma bóia de patinho
mas como tem medo, se arrasta e volta de fininho
a cada 6 horas, mais ou menos...
Martins, Lunelli.
disse que não gosta de você pra banho
que tem medo de se afogar em você
ele devia arriscar mais...
ou entao usar uma bóia de patinho
mas como tem medo, se arrasta e volta de fininho
a cada 6 horas, mais ou menos...
Martins, Lunelli.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Refletindo - Parte II
“Repare se os dias não ficam mais simples se a gente os deixa seguir sem fazer muitas perguntas... Muitas vezes viver o que - aparentemente - não faz sentido é o que mais dá sentido as nossas vidas.”
Eu diria: - Uma sábia reflexão. Muito bem, Meg! Escolher o que dá sentido a vida é quase uma tarefa sem fim diante da rotatividade e mutação das emoções. Tem gente que gosta do frio, tem gente que gosta do quente. Tem aqueles que adoram debates - com assuntos polêmicos de preferência – a fim de alimentar seus corações soberbos, testar seu poder de manipulação, e o quanto podem ser “adorados” pelas mentes preguiçosas. Tem aqueles que em seu silêncio extraem o melhor destes debates, as idéias soltas que se bem empregadas tornariam o nosso mundo um lugar mais justo, talvez! Acredito que vivo sob o regime da paixão, a paixão que tenho pelas minhas criações, a paixão que tenho pela vida (sem excessos), a paixão que sinto pelas pessoas rs... Sim! Sou apaixonada por algumas e não vejo mal algum em ser assim. Se parássemos só um pouquinho pra pensar que evitamos o óbvio pelo simples fato dele ser simples, claro, talvez o índice de equívocos e desafetos fosse rebaixado a nada. Identificar o que nos faz mais feliz é desafiador. Nem sempre uma aventura é o que realmente nos satisfaz. Por vezes os sinais estão piscando e não é dada devida atenção. E concluindo mais uma reflexão, o que faz total sentido pode estar ao leve tocar das mãos. Verdade, pare para reparar.
Eu diria: - Uma sábia reflexão. Muito bem, Meg! Escolher o que dá sentido a vida é quase uma tarefa sem fim diante da rotatividade e mutação das emoções. Tem gente que gosta do frio, tem gente que gosta do quente. Tem aqueles que adoram debates - com assuntos polêmicos de preferência – a fim de alimentar seus corações soberbos, testar seu poder de manipulação, e o quanto podem ser “adorados” pelas mentes preguiçosas. Tem aqueles que em seu silêncio extraem o melhor destes debates, as idéias soltas que se bem empregadas tornariam o nosso mundo um lugar mais justo, talvez! Acredito que vivo sob o regime da paixão, a paixão que tenho pelas minhas criações, a paixão que tenho pela vida (sem excessos), a paixão que sinto pelas pessoas rs... Sim! Sou apaixonada por algumas e não vejo mal algum em ser assim. Se parássemos só um pouquinho pra pensar que evitamos o óbvio pelo simples fato dele ser simples, claro, talvez o índice de equívocos e desafetos fosse rebaixado a nada. Identificar o que nos faz mais feliz é desafiador. Nem sempre uma aventura é o que realmente nos satisfaz. Por vezes os sinais estão piscando e não é dada devida atenção. E concluindo mais uma reflexão, o que faz total sentido pode estar ao leve tocar das mãos. Verdade, pare para reparar.
sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Compor.
Domingo à tarde sento-me em frente a escadaria do prédio vizinho com tanta emoção explodindo em meu coração. Minha mais nova diversão tem cordas, afinador e muita inspiração. Depois de algum tempo ela voltou. Transbordar em sons o amor, a alegria, a paz. Dividir em partes a representação do especial: beleza, intelecto e cheiro são espirituais. Tudo que fica é espiritual. A genuína importância de cada ser, um filhotinho e sua mamãe. Adoro a sublime disparidade entre os quereres, eu a ti querendo por algum tempo, e tu insistes em querer o breve momento. Ah o imperfeito... Se renova em meio peito o apego, poesia.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Refletindo - Parte I
Como fui boba ao pensar poder viver sem o amor, sem seus caminhos truculentos que por vezes aparenta-nos mais prazerosos. Quantos beijos, afagos, abraços apertados acompanhados de um “eu amo você” ao pé do ouvido como um sussurro, deixei escapar por medo da entrega, por timidez, por insegurança?! Como fui boba ao desejar o tênis mais caro, e me sentir um tanto por fora quando não pude comprá-lo. Tantos e tantas não têm os pés para usá-los e tocam sua vida com uma leveza jamais vista; enquanto uns se vitimam, outros agradecem a dádiva da vida, estar vivo é o grande lance. Como fui boba! Será que eu realmente seria mais feliz, se tudo me fosse possível? Como fui boba ao desejar ter os melhores amigos do mundo, serviu apenas para me encantar cada vez menos com pessoas. Meus cachorros foram mais leais. Como fui boba ao tentar fugir do inesperado, de tudo que sai do meu controle. A verdade é que não tenho nada sob controle, tudo pode mudar numa fração de segundos. E como isso pode ser assustador! É tudo uma questão de perspectiva. Demorei em perceber como adoro desenho animado e o quanto me divirto assistindo-os, demorei também a perceber que no fundo sou bem sentimental, um tanto piegas e muito introspectiva. Como fui boba ao tentar ser melhor, melhor?Melhor do que o que, alguém, ou melhor, pra mim? A vida não vai ser mais legal comigo se eu for “uma pessoa muito correta”, não mesmo. Ser eu mesma no maior espaço de tempo, já está de bom tamanho. Como fui boba ao pensar ser alguém especial e descobri que de alguma forma todo mundo é, ou seja, não há nada de grandioso nisso. Ser único parece-me mais relevante. Boba eu fui, e serei anos a fio. Compreender o processo de maturação requer astúcia, sensibilidade, é preciso estar atento! O que fui não existe mais; o que sou, passou; e o que vou ser, construo no agora que já evaporou.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Madrugada.
Madrugada, o desejo rouba-me o sono.
Suas mãos delicadas entrelaçam meu tato,
Imagino-as percorrendo outros espaços.
O que este moço quer mim, tirando-me o sossego
Ocupando minha vida desta forma assim?
Quieto, silencioso, queimando... Dentro de mim.
O céu no inferno, acolhendo meu corpo em teus braços fortes,
Horas à perder... Emaranhados, os nossos corpos.
Teu cheiro, meu suspiro incontido, toma-me sem apego, sem pudor!
Parta e reparta-me, sou tua.
Discreta, profana, na tela as cores duma menina,
Que em tua composição revelas mulher.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Cinza.
A tarde chovia.
Cinza a cor do céu.
Enquanto na sala de costura as senhoras conversam,
O vento frio quase arrepia minha pele,
Não fosse o velho jeans cobrir-me as pernas,
Uma sensação tão gostosa...
Sentada, quieta como já de costume,
Observo o balançar das árvores,
Os pingos de chuva que caem ao chão.
O tal motivo inconsciente, será?
Soando como uma canção de ninar,
Que sensação gostosa!
Cinza a cor do céu.
Enquanto na sala de costura as senhoras conversam,
O vento frio quase arrepia minha pele,
Não fosse o velho jeans cobrir-me as pernas,
Uma sensação tão gostosa...
Sentada, quieta como já de costume,
Observo o balançar das árvores,
Os pingos de chuva que caem ao chão.
O tal motivo inconsciente, será?
Soando como uma canção de ninar,
Que sensação gostosa!
domingo, 27 de junho de 2010
Controle.
Eu penso no tempo...
O tempo que leva para se construir.
O que é preciso?
O que pode ser descartado?
Como faz o tempo: às vezes um aliado,
Às vezes tão curto o prazo dado a mim. Este tempo!
Inúmeras as noites em que foge o sono,
No avançar dos ponteiros que insistem controlar o meu tempo.
Ora, cada um tem o seu tempo!
Tempo de vestir, tempo de fazer, tempo de aprender
a lidar com o tempo que palpita dentro de nós mesmos.
Quem poderá compreender os anseios?
Quem além do eu que habita esse corpo estranho avesso a mim?
Tempo...
Quem dirigiu suas voltas? Pra quem acena seus ponteiros?
Enquanto há tempo, vida! Fora do tempo, onde tudo foi parar?
Lá onde não sei... Lá, onde o tempo não foi.
Nem sei dizer.
É necessário tempo pra saber, e continuar a viver.
O tempo que leva para se construir.
O que é preciso?
O que pode ser descartado?
Como faz o tempo: às vezes um aliado,
Às vezes tão curto o prazo dado a mim. Este tempo!
Inúmeras as noites em que foge o sono,
No avançar dos ponteiros que insistem controlar o meu tempo.
Ora, cada um tem o seu tempo!
Tempo de vestir, tempo de fazer, tempo de aprender
a lidar com o tempo que palpita dentro de nós mesmos.
Quem poderá compreender os anseios?
Quem além do eu que habita esse corpo estranho avesso a mim?
Tempo...
Quem dirigiu suas voltas? Pra quem acena seus ponteiros?
Enquanto há tempo, vida! Fora do tempo, onde tudo foi parar?
Lá onde não sei... Lá, onde o tempo não foi.
Nem sei dizer.
É necessário tempo pra saber, e continuar a viver.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Vox Populi?
Aqueles que falam demasiadamente, desdenham, aumentam e inventam, cumprem com o seu papel enquanto meros espectadores da vida alheia. Eleva meu espírito, saborear a delicia de ser protagonista principal da minha vida, o resto pode ser depositado numa conta de irrelevância.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Conceitos.
Pensando em sentimentos, pra que dar nome a eles? Encontro-me num estado de encanto sublime, superlativo, ácido, excitante... Não consigo definir bem este sentir. Sorriso largo quase escondendo os olhinhos, o cheiro de fruta nos cabelos, a textura, sua cor branca cegou tantos num canto, num conto por Saramago descrito. Olfato privilegiado daqueles que sentem seu cheiro, curvas feitas à mão por Niemeyer, contorno exótico, a magreza da estatura unida a um belo par de pernas, e que belo par de pernas! Pés delicados, no sentido inverso uma flor a porta do jardim encantado, fonte do anseio, do desejo; encontrar o que brota do centro, dentro, por cima, embaixo, só a vontade é determinista. Mais um par, dividido ao meio, no apalpar das mãos que acariciam; língua correnteza, seios sugados pelo mar... Calor, o aconchego das almas, a cumplicidade do espírito que eleva toda e qualquer emoção bem administrada. Mas o que é isto mesmo? É desejo? É tesão? É loucura? Nomenclaturas, conceitos, foram todos criados por outros; se for egoísmo pensar no meu sentir, egoísta nato sou. Se de fato eu não consigo explicar bem esse misto de sensações que você desperta em mim, como um ser com outras vivencias, experimentos, pode afirmar se o que sinto é amor? O que chamam de amor, uma projeção bem elaborada de alguém? E o outro lado como fica? Sinto apenas, não posso explicar o que ainda não compreendo bem.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Sol.
Tem mais estrelas no céu
Do que pessoas na terra, verdade,
Nem todo brilho enriquece.
Homens querendo roubar invenções da natureza,
Eu sei, o correto é não saber.
Pra que falar a verdade, se a luz favorece o ato de pensar?
Nasce a luz é da escuridão,
Somos o universo em expansão.
É preciso o vazio enquanto vida há,
O que fica é relativo, abstrato...
O olhar, a perspectiva pois,
Um balão vazio pode estar cheio de ar.
Luz do dia o sol, no escuro da noite a lua,
Refletindo a luz que ele deixou...
O sol, como estrela maior.
domingo, 23 de maio de 2010
Autenticidade.
Eu que detesto oscilações no humor, ando muito inconstante.
Verdade que nunca permito-me sentir o que naturalmente "todo mundo sente", tenho resistência a esta dita “normalidade”, ela existe realmente? Acabo me indagando às vezes, quando vai passar esta falta de sossego? Este coração batendo desritimado do tempo, dono e proprietário das razões deste mundo que quase me enlouquece, me ensurdece, me cega. Os sentidos confusos destampam idéias nem um pouco sadias. Enquanto descrente, de quase tudo diga-se de passagem, não controlo nada ao meu redor. “Crer é muito monótono.” Sábias palavras! Mas quem as disse mesmo? E alguém se importa?! O que fica são apenas fragmentações daquilo que penso, consumo, exponho. Num vasto campo de situações, o que está para ser degustado, não me gusta;
Ser humanozinho chato eu viu?! Desculpa, autenticidade é coisa rara na cena, e eu faço uso da que possuo. Mas voltando ao assunto do sentir, o que é isto mesmo? Sentir? Verbo transitivo, direto ou indireto? Quando vou diretamente ao assunto aquele outro verbo não quer ser conjugado.
É, aquele outro lá que a gente insisti em pluralizar sua singularidade. Amar é tão subjetivo. O espírito ama, e alguém já tocou o espírito? Por favor, apresente-se a minha insignificante pessoa, rogo que não exite por assim fazê-lo. Tens aqui um seguidor(a), ou talvez, com a nossa modernidade, uma fã. Quando indiretamente me apresento, bloqueio no mesmo instante uma resposta rápida, concreta, precisa, do que se espera. Que tédio!
A subjetividade também me cansa, mesmo que só de vez em quando, cansa-me. Uma coleção de coisas, atos, gestos, somam essa minha descrença, não que seja de todo ruim, entretanto, no estado lúcido em que me encontro, a monotonia corrompe a pureza da carne, e o que chamam de espírito, foi-se para ‘tão - tão distante’, lugar onde o encanto permanece vivo sempre, e para todo o sempre.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Delicadeza.
Escrevo linhas em tua vida.
Uma foto na página web.
Na era da informação, o alcance.
Seus traços impressos no blog revelam
A emoção que aflora,
A delicadeza...
A sutil forma representativa do afeto.
Detalhes nas cores.
O desabrochar da flor semeia em ti, amor.
Uma foto na página web.
Na era da informação, o alcance.
Seus traços impressos no blog revelam
A emoção que aflora,
A delicadeza...
A sutil forma representativa do afeto.
Detalhes nas cores.
O desabrochar da flor semeia em ti, amor.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Luz e ventilador.
Quando fechastes a porta
Minha lágrima secou.
No relógio as horas passam
São voltas e voltas, ventilador.
No rádio Chopin soou,
A luz no teto gira o ventilador.
Secou a lágrima, secou.
O universo inteiro... E a lágrima secou.
O vento que sopra a luz e,
O ventilador.
Afasta de mim essa angústia
A luz do ventilador.
Eu que quase não sinto,
Quase não amo...
Quase não sei dizer.
Em ré bemol escrevo...
Dominante o sol enquanto clara é, a luz do dia.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Da Janela.
Da janela, na sala de casa, observo um velho moço, buscando no lixo o 'pão nosso de cada dia'. As sobras do meu almoço, do café da noite de ontem, seu banquete. As crianças em volta brincam inocentes, com fome, com frio, com sede... No olhar, interpreto o desejo de nunca mais sentir aquela sede. Deus! Até quando, eu, hipócrita, ficarei de pé, na minha janela, sentindo muito apenas...sentindo por não conseguir mudar aquela realidade, diante de mim mesma, tão próxima à vida que eu penso ser minha, uma realidade inescrupulosa? Déficit na educação? Talvez... e a fome? Dois seres no tele-jornal, bárbaros, disputando um pedaço de frango, em estado de putrefação, isso não é apelação de novela das oito não, é real, acontece no dia a dia, porém quase ninguém vê, mais vale o ouro aos olhos, fato. A fome não tem cor, nem luz. Dividi em pedaços meu espírito o estado em que me encontro, impotente, assim eu me sinto. Saciar a fome daquele moço, não garante sua 'barriga cheia' amanhã. Um discurso clichê falar em sedimentar a base para uma mudança, essa sociedade entende o que é base? Sério? Como? Se há tantos morrendo de fome! ... Uma infinidade de interrogações vagando em meu pensamento, só, é dificíl mudar toda uma civilização, mas cada ato meu, influencia o que colhemos no futuro. Cabe a mim decidir por passar adiante a ignorância, o descaso, ou, sinalizar a falha no sistema, despertar no próximo uma reflexão, e junto a mesma, ação.
Eu, que não como carne cozida, e reclamo a minha mãe por ela não ter assado um pedaço da mesma, ainda assim, tenho um pãozinho com queijo no jantar, enquanto aquele velho moço, e tantos outros, sabe Deus há quantos dias não se alimentam!?
Até quando?
Eu, que não como carne cozida, e reclamo a minha mãe por ela não ter assado um pedaço da mesma, ainda assim, tenho um pãozinho com queijo no jantar, enquanto aquele velho moço, e tantos outros, sabe Deus há quantos dias não se alimentam!?
Até quando?
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Mais Mulheres No Poder!
Sexta-Feira, dia 05/03 a partir das 15h, Camaçari-BA será palco de uma das maiores mobilizações da sua história. Nesta data será realizada a 4ª Marcha de Mulheres, que este ano tem como tema: Mais Mulheres No Poder! A animação da festa ficará por conta de Margareth Menezes, Lais Martins e muito mais.
Espero todo mundo lá!
'Mais mulheres na política é o que queremos ter!
(...)
Mais mulheres no poder!
Pra acabar com a violência,
A desigualdade, a discriminação.
Poder pra ser feliz
E avançar ainda mais essa nação.
Vem pra rua mulher!
Vem pra luta, vem pra rua,
Pra transformação!'
Espero todo mundo lá!
'Mais mulheres na política é o que queremos ter!
(...)
Mais mulheres no poder!
Pra acabar com a violência,
A desigualdade, a discriminação.
Poder pra ser feliz
E avançar ainda mais essa nação.
Vem pra rua mulher!
Vem pra luta, vem pra rua,
Pra transformação!'
domingo, 21 de fevereiro de 2010
?
Como posso falar em igualdade, se tem sempre alguém pensando ser melhor, ou 'querendo' se dar bem? Opa! e esse alguém, será que sou eu?
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
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