domingo, 27 de junho de 2010

Controle.

Eu penso no tempo...
O tempo que leva para se construir.
O que é preciso?
O que pode ser descartado?
Como faz o tempo: às vezes um aliado,
Às vezes tão curto o prazo dado a mim. Este tempo!
Inúmeras as noites em que foge o sono,
No avançar dos ponteiros que insistem controlar o meu tempo.
Ora, cada um tem o seu tempo!
Tempo de vestir, tempo de fazer, tempo de aprender
a lidar com o tempo que palpita dentro de nós mesmos.
Quem poderá compreender os anseios?
Quem além do eu que habita esse corpo estranho avesso a mim?
Tempo...
Quem dirigiu suas voltas? Pra quem acena seus ponteiros?
Enquanto há tempo, vida! Fora do tempo, onde tudo foi parar?
Lá onde não sei... Lá, onde o tempo não foi.
Nem sei dizer.
É necessário tempo pra saber, e continuar a viver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário