segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Compor.

Domingo à tarde sento-me em frente a escadaria do prédio vizinho com tanta emoção explodindo em meu coração. Minha mais nova diversão tem cordas, afinador e muita inspiração. Depois de algum tempo ela voltou. Transbordar em sons o amor, a alegria, a paz. Dividir em partes a representação do especial: beleza, intelecto e cheiro são espirituais. Tudo que fica é espiritual. A genuína importância de cada ser, um filhotinho e sua mamãe. Adoro a sublime disparidade entre os quereres, eu a ti querendo por algum tempo, e tu insistes em querer o breve momento. Ah o imperfeito... Se renova em meio peito o apego, poesia.

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