terça-feira, 16 de agosto de 2011

Quinta.


Foi numa quinta dessas tantas quintas de encontros, risos, poesia e canção.
Declarações rasgadas de amor eterno, a eternidade do próximo instante, instante
de duração inconstante, inconstante como o meu coração. Pessoas entram e saem
todos os dias pelas salas da minha vida, colorem as telas do meu ser, bagunçam meu
playlist, reviram minha tão pessoal trilha sonora, e por ser assim, sinto-me
continuada nas vidas que ligam-se à minha vida. Há quanto tempo não ouvia Marisa?
Digo, ouvir cuidadosamente, detalhe por detalhe, pedacinho por pedacinho.
Ainda fresca a lembrança de palavras cotidianas: meiga, delicada, tímida, detalhista. Quase não consigo processar tanta informação. Preciso de mais respostas na ponta da língua rs. Uma delicia de persuasão, bem leve, mas, o que preciso mesmo é, ter cuidado com o céu e a cor dos olhos, com as madrugadas... Muito cuidado!
Sensibilidade embriagada revela alma doce, alma doce é banquete, é deleite e, nem toda formiga sabe desfrutar dum banquete; Preciso ter muito cuidado, descobri que não possuo peito de aço, fato.

“Deixa, o que seja ser”...

"NÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOO!"

Rs.


2 comentários:

  1. Que maravilha, uma quinta de descobertas... desejos quietos, musica... a loura gelada/ quente onde só o paladar poderá definir ao certo. O degustar de incertezas fez com que a noite de "quinta" fosse jamais esquecida e a vontade de que sexta, sabado e domingo nunca pudessem chegar...

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  2. Quero outras tantas quintas como esta, mesmo que sejam segundas, terças ou até quartas-feiras, não importa! As desejo, cada vez mais quentes. ;P

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