quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Silenciosamente.

Eu gostaria de não sentir, eu realmente gostaria. Sentir saudade, cheiro de abacate, couve-flor. Sentir como se faltasse algo que de fato não me falta, se antes não existia como agora pode ser indispensável? Seria mesmo? Sentir-me forte, às vezes, o tempo todo não dá. É pesado. Frente à minha condição humana eu sinto, sinto saudade dos cheiros, das flores, do que falta e me faz falta. Sinto por não ter domínio sempre, e em meu silencio calar. Silencioso é meu coração.

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