Passei horas e horas escolhendo as melhores palavras, tentando condensar idéias, traduzir em palavras o que senti todos esses dias, durante e depois deste show que talvez seja o mais esperado, o mais desejado. Cantar naquele teatro é muito mais significativo do que eu imaginava, ele é o berço da nossa história artística, onde muitos sonhos nasceram/nascem e foram/são materializados.
De humana que sou, erro, sinto, mas nunca me permito à entrega e acredito ser melhor assim. Há alguns dias, descrevi a realidade do artista independente com propriedade de quem não lamenta pelos entraves da vida cotidiana. Que mais é o artista além duma esfera de emoções à flor da pele? Tudo. Sou humana, repito. Sinto as dores como qualquer um outro, dor nas costas, nos ombros, dor em ter de seguir adiante sempre. Pensei e repensei citar aqui nomes de todos e todas que nos ajudaram a construir este show, que na verdade é apenas o primeiro de vários que estão por vir pela vontade de Deus, pela vontade nossa e a ajuda de cada um de vocês.
Fui agraciada com o carinho daqueles que reconhecem o esforço de quem busca incansavelmente realizar os sonhos, cumprir os objetivos traçados nesta vida, por isto mesmo sou imensamente grata a todos os apoiadores, a equipe técnica, a todos o veículos de comunicação, aos modelos e equipe da campanha “#ShowLaisEOsMartinis eu vou!”, a Secretaria Municipal de Cultura (Camaçari/BA) por encabeçar um projeto tão diversificado e democrático que é o “Cultura em Movimento”, aos músicos talentosos que me acompanham, a minha família, mas principalmente aos amigos, aqueles que me desvendam pelos olhos, me entendem pelos sons e insistem em acreditar nesta tão humana alma artista. Vadinha Moura, baixinha, o meu muito obrigada! ;)
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