quarta-feira, 13 de julho de 2011
O Banco e a porta.
Ele no centro da rua;
Ela calmamente espera.
Sentada, quieta, a folhear Saramago por
ela tão estimado; Calmamente espera.
Primeiro as horas, depois os dias,
assim os meses transbordam amargura,
a saudade fria como as noites de Julho;
Calmamente ela espera.
Sentada, quieta, agora a folhear o
jornal do dia e, por entre
as letras, dançam as pernas de quem há
tanto ansiava ver dançar, trocando passos
na rua, no estacionamento, até encontrar o
par que entrelaça no abraço a saudade,
sussurros de amor incontido, ao pé do ouvido...
Frases ventias.
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me lembrou Chico: "E ao lhe ver assim cansado, maltrapilho e maltratado
ResponderExcluirComo vou me aborrecer? Qual o quê!
Logo vou esquentar seu prato, dou um beijo em seu retrato
E abro os meus braços pra você."
Lindo Xuxuzona!! Saudade de vc!
Me vi vivendo esse poema num futuro próximo, ou talvez distante, não sei. Sinto que a espera me rodeia por todos os campos. Esperanças saltitantes me animam diariamente, só não sei se devo. Só não sei se... Não sei!
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