sábado, 18 de fevereiro de 2012
7.
E quando afasta-se de alguém, não de forma premeditada, e este alguém volta pra você como se toda a sede da noite anterior fosse sobretudo, saciada em teu beijo?!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Loja de IN-Conveniência
Pelas madrugadas da vida, com um pouco de lucidez, constato o quanto a juventude (me incluo) é “vítima” do caos cultural que se encontra a nossa saudosa Bahia.
Volto por vezes de Salvador e assim como o nascer do sol, tenho a plena certeza de que pelo caminho vou me deparar com postos de gasolina e suas respectivas lojas de conveniência, cheias! Pessoas ocupando até a terceira linha na pista; Em minha cabeça fica martelando sempre a mesma pergunta: - Que tipo de lazer é esse?! Ora Lais, só se é jovem uma vez! Só se é idoso uma vez também, até que se prove o contrário, é claro! Portanto, não justifica.
A exposição nesses lugares me aterroriza. Quase não vejo gente realmente interessada em semear consciência crítica nos intitulados “futuro da nação”. Sinceramente, me pergunto que poder é este que o contexto mídia tem de manipular e fazer o lixo parecer tão agradável?
É bem verdade que o suposto modelo de coisa “fina” (imposto pelo mesmo) automaticamente remete ao estereótipo de pessoas chatas, entupidas de palavras “difíceis”, vaidosas e quase sempre muito hipócritas. O jovem da periferia culpa quem governa pela falta de acesso, uma realidade. Mesmo assim, valendo-se desta cruel realidade, aceita a falta de assistência e a partir daí, qualquer prazer o diverte. E o jovem burguês? Pode reclamar da falta de acesso? Pode mesmo? O que chama atenção é que ambos vêm compactuando do mesmo tipo de ”lazer”, onde os mais abonados enfeitam seus carrões e os menos abonados ficam de longe almejando uma realidade tão fútil quanto aqueles que fazem disso prioridade na sua vida.
Surge mais uma indagação: - Será que a galera (leia-se: juventude) tem consciência disso? Receio que não, pois, se esta realidade se potencializa é sinal de que ninguém ou poucos estão atentos aos males posteriores digo, no lugar da evolução, firma-se a involução. Reverter este quadro não é tarefa fácil e, eu nem sei se isto é realmente possível. Talvez seja mais uma realidade utópica, mesmo assim ainda acredito na mudança. Se cada um de nós que passa a maior parte do dia conectado nas redes sociais, compartilharmos mais informes interessantes, seja político (de preferência imparcial, ou o mais próximo disso), educacional, artístico, extinguindo o hábito maléfico de cultuar a desgraça alheia, no mínimo provocaria debates mais produtivos. Afinal, somos dotados de um poder imensurável que é o raciocínio, e é até pecado não fazer uso dele, não é verdade?
Volto por vezes de Salvador e assim como o nascer do sol, tenho a plena certeza de que pelo caminho vou me deparar com postos de gasolina e suas respectivas lojas de conveniência, cheias! Pessoas ocupando até a terceira linha na pista; Em minha cabeça fica martelando sempre a mesma pergunta: - Que tipo de lazer é esse?! Ora Lais, só se é jovem uma vez! Só se é idoso uma vez também, até que se prove o contrário, é claro! Portanto, não justifica.
A exposição nesses lugares me aterroriza. Quase não vejo gente realmente interessada em semear consciência crítica nos intitulados “futuro da nação”. Sinceramente, me pergunto que poder é este que o contexto mídia tem de manipular e fazer o lixo parecer tão agradável?
É bem verdade que o suposto modelo de coisa “fina” (imposto pelo mesmo) automaticamente remete ao estereótipo de pessoas chatas, entupidas de palavras “difíceis”, vaidosas e quase sempre muito hipócritas. O jovem da periferia culpa quem governa pela falta de acesso, uma realidade. Mesmo assim, valendo-se desta cruel realidade, aceita a falta de assistência e a partir daí, qualquer prazer o diverte. E o jovem burguês? Pode reclamar da falta de acesso? Pode mesmo? O que chama atenção é que ambos vêm compactuando do mesmo tipo de ”lazer”, onde os mais abonados enfeitam seus carrões e os menos abonados ficam de longe almejando uma realidade tão fútil quanto aqueles que fazem disso prioridade na sua vida.
Surge mais uma indagação: - Será que a galera (leia-se: juventude) tem consciência disso? Receio que não, pois, se esta realidade se potencializa é sinal de que ninguém ou poucos estão atentos aos males posteriores digo, no lugar da evolução, firma-se a involução. Reverter este quadro não é tarefa fácil e, eu nem sei se isto é realmente possível. Talvez seja mais uma realidade utópica, mesmo assim ainda acredito na mudança. Se cada um de nós que passa a maior parte do dia conectado nas redes sociais, compartilharmos mais informes interessantes, seja político (de preferência imparcial, ou o mais próximo disso), educacional, artístico, extinguindo o hábito maléfico de cultuar a desgraça alheia, no mínimo provocaria debates mais produtivos. Afinal, somos dotados de um poder imensurável que é o raciocínio, e é até pecado não fazer uso dele, não é verdade?
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Insone.
E o sono, cadê?
- Foi tirado por gente que parece ter veneno na pele,
no sabor, no cheiro. Gente que só de encostar desequilibra,
ata um laço e toma pra si o corpo, a alma, mente e o coração.
- Foi tirado por gente que parece ter veneno na pele,
no sabor, no cheiro. Gente que só de encostar desequilibra,
ata um laço e toma pra si o corpo, a alma, mente e o coração.
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