sexta-feira, 30 de março de 2012

Escolha.

Por imposição do tempo, faz-se a escolha. Tempo que não perdoa. Tempo que nada esquece. Quando forçado a cumprir o que não era pra ser, finda qualquer coisa que havia por questão de tempo, guarda o que foi bom em telas pintadas na parede da memória e deixa as cicatrizes como lembrança do que não deve ser repetido. Dura-se o tempo que tem que durar, afinal eterno mesmo só a vontade de que nunca se acabe.

domingo, 25 de março de 2012

Amor em versos.

Ocupar teu coração até que não haja chão sem marcas minhas. Beijar-te o corpo inteiro... Pós tanto calor, num afago sereno, te olhar com a mesma expressão de quando ganha chocolate aquela que te amou desde a primeira visita; Desconfio até que ela tenha fuçado a caixinha onde guardo todos os sentimentos que tenho por ti e, por evolução espiritual, ama-te com mais clareza. Clara como a luz do meu quarto acesa nas madrugadas em que te escrevo em versos, o amor que ainda não compreendi.